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KFBranding – No mercado há quatro anos, a marca nascida na Bahia e sediada em São Paulo, produz roupas com materiais sustentáveis e tem como objetivo contar histórias e estimular o consumo consciente. Kel Ferey trabalha o contexto da economia circular para reforçar a importância dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). Nesta coleção, a peças são resultado do reaproveitamento de tecidos e de materiais de outlets individuais e de cooperativas. Portanto, a coleção “Reciclar” destaca tecidos resistentes e de ótima qualidade que se tornariam resíduos em aterros sanitários. O propósito é valorizar o trabalho das cooperativas que fazem um importante trabalho socioambiental, gerando milhares de empregos no Brasil, sobretudo para mulheres.

Catarina Mina – a marca de 15 anos nasceu no Ceará sob liderança de Celina Hissa. Da confecção manual de acessórios à confecção de roupas, criou o projeto “Olê Rendeiras” com a a QAIR Brasil para promover o resgate e valorização da técnica Renda Bilro, ameaçada de extinção. A causa ajudou na inserção de jovens atraídas pelo tema moda e o trabalho artesanal envolve 100 artesãs. Em Milão, apresenta também peças de algodão colorido orgânico da Paraíba, cuja pluma já nasce em tons de bege e marrom. A matéria-prima é cultivada pela agricultura familiar em assentamentos rurais na região do semiárido. Por ser cultivado sem irrigação e por dispensar tingimentos, o produto final economiza 87,5% de água no processo produtivo.

Ateliê Mão de Mãe – A marca da Bahia é formada por Vinicius Santanna, Patrik Fortuna e Luciene Santana. A base da criação é o crochê. A produção, iniciada há dois anos, envolve um coletivo com 25 mulheres crocheteiras. Este trabalho, feito 100% à mão, permite colocar sentimentos e exclusividade nas peças. A proposta é valorizar a arte e a mão de obra artesanal contribuindo com a manutenção dos saberes locais. Há um trabalho contínuo de capacitação que contribui para engajar mulheres promovendo o senso de colaboração e de comunidades fortalecendo, assim, a expressão cultural e a colaboração.

Libertees – Fundada por Daniela Queiroga e Marcella Mafra em 2017, em Minas Gerais, a grife traz a transformação social por meio da moda como uma de suas maiores causas. Para isso, trabalha com a mão de obra de mulheres em privação de liberdade, em parceria com o Sistema Prisional do Estado. Em Milão, apresenta “A Prosa da Rua”, uma coleção inspirada no movimento Hip Hop, desenvolvida pelas diretoras criativas e pela estilista Ana Paula Sudano. A coleção contém peças versáteis, confortáveis, feitas com tecidos ecológicos e estampas exclusivas. A estética urbana tem pegada jovem, moderna, sensual e romântica.

Meninos Rei – Com modelagens ousadas e criações afro-urbanas, a Meninos Rei, da Bahia, faz reverência à ancestralidade exaltando a cultura e as expressões locais. A marca foi criada há oito anos pelos irmãos Céu Rocha e Júnior Rocha com a proposta de quebrar padrões do vestuário masculino e fomentar a cadeia produtiva do Estado, dando voz e espaço para fornecedores locais, sobretudo artesãos. A Meninos Rei veste com autenticidade, representatividade e originalidade. Entre suas ações de responsabilidade social, doa os resíduos da confecção para a comunidade, fomentando o desenvolvimento de novos produtos.

Vestô – A marca nasceu no Rio de Janeiro em 2017. Liderada por Najat Hassan, utiliza matérias-primas naturais e artesanais com tecidos orgânicos e/ou tecidos sustentáveis, sempre priorizando fornecedores e matérias-primas com certificações. As roupas são tingidas à mão com ingredientes naturais com pigmentos derivados de minerais e plantas colhidas de raízes, caules, folhas e flores. Os insumos são fornecidos por cooperativas e associações da agricultura familiar que vivem nas regiões brasileiras do Cerrado, dos Campos do Sul, do Sertão e da Amazônia, respeitando os padrões de manejo florestal em áreas de desenvolvimento sustentável.