O Brasil Eco Fashion Week – BEFW é um evento que fomente e debate temas sobre moda sustentável, inovadora e circular, sobretudo expõe práticas e transformações que estão conduzindo a indústria para a produção de uma moda inovadora, circular e sustentável.
O Sebrae é patrocinador do BEFW desde 2018. A instituição tem como um dos cinco pilares de atuação a Economia Circular e Sustentabilidade, constante dos anexos do Programa Brasil Mais Competitivo. O apoio reforça o propósito do BEFW — compartilhar conteúdo e promover o acesso a mercados, colaborando para o fortalecimento do ecossistema para o incremento de posturas e formas mais sustentáveis de produção de moda.
Para Anny Santos Almeida, Coordenadora Nacional Moda do Sebrae, o evento conta com robusto atendimento e acessibilidade, uma vez que é gratuito e amplia sua programação para além do conteúdo técnico, promovendo ações de acesso a mercados por meio da realização de desfiles e rodadas de negócios. “As ações propostas na programação do evento de fato, colaboram para o fortalecimento desse ecossistema e para o incremento de posturas e formas mais sustentáveis de produção pelos pequenos negócios”, diz.
Apoio ao empreendedorismo da moda com olhar para a inclusão social
Entre os conceitos que envolvem o tema de sustentabilidade na moda, está o empreendedorismo e a cadeia produtiva. E para conversar sobre este temas, criamos na quarta edição dois importantes painéis convidando o Sebrae para mediar duas conversas
Para o painel sobre o tema A força dos Arranjos Produtivos Locais – APL’s, a mediação foi de Paulo Bruscato, do Sebrae do Rio Grande do Sul, que conversou Rafaela Pimentel, Coordenação de APLs – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará, Adriana Gregolin, do projeto de cooperação sul-sul trilateral + Algodão (Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO-ONU) e Armando Dantas, da paraibana Santa Luzia Redes e Decoração. Um tema que inclui além da indústria, vários arranjos produtivos e sociais com atividades tradicionais, como a agricultura e o artesanato.
Segundo Paulo Bruscato, o APL calçadista no Rio Grande do Sul é um dos maiores do Brasil, referência para o mundo. O Sebrae ajudou a gerar resultados positivos — foi o principal ator da reconversão da dinâmica econômica do setor calçadista no Brasil. E ficou claro que o setor calçadista, diante de uma crise, só sobreviveu por estar organizado sobre a lógica dos APL’s.
Para o painel Empreendedorismo e Igualdade Racial convidamos Suzana Matos, do Sebrae do Rio de Janeiro, para mediar a conversa entre Carol Barreto, do Projeto Modativismo, da Bahia, e Fernanda Gonçalves, da FabrikaAfro, do Rio de Janeiro.
Entre os objetivos da conversa, identificar onde há espaço para o crescimento profissional para pequenos empresários. Para Fernanda, é possível verificar o surgimento de coletivos de empresários negros bem mais estruturados e com foco para empreendimentos nos setores da Economia Criativa, como moda e beleza.
Para o diretor executivo do BEFW, Rafael Morais, os resultados nesta edição foram muito positivos e a participação do Sebrae foi fundamental. “O apoiadores viabilizaram o formato online. A realização do evento possibilitou que empreendedores divulgassem produtos e projetos para públicos de todo o país. Nosso objetivo é ajudar a ampliar a geração de negócios e de renda no segmento da moda sustentável, em sintonia com os propósitos do Sebrae Nacional”.
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